O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse ver risco de a atual crise virar uma “crise social” que afetaria a estabilidade do país, o que, segundo ele, diria respeito às Forças Armadas.
“Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade”, afirmou.
O militar prosseguiu: “E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente”.
Villas Bôas deu as declarações em inédita videoconferência na sexta (9) para 2.000 oficiais temporários da reserva, os R2, que se prepararam durante o serviço militar, mas não seguiram carreira.
A conversa, com transmissão para oito comandos pelo país e cujos trechos circulam na internet, foi aberta a perguntas e teve a presença, por exemplo, do ex-governador Roberto Magalhães (DEM-PE), saudado pelo general.
O militar, que foi escolhido para o comando do Exército pela presidente Dilma Rousseff no início deste ano e já afastou intervenção militar em outras declarações, disse não ver uma crise institucional e que as instituições funcionam, dando como exemplo a reprovação das contas da petista pelo Tribunal de Contas da União.
“Dispensa a sociedade de ser tutelada. Não são necessários atalhos nos caminhos para chegar ao bom termo.”
Questionado pela Folha sobre o significado de eventual crise social dizer respeito ao Exército, a instituição citou artigo da Constituição que afirma que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, sob autoridade presidencial.
“Foi com o pensamento de legalidade, de estabilidade e de legitimidade que o comandante do Exército se referiu”, disse em nota.
Segundo o Exército, que tem desenvolvido projeto recente de reaproximação com reservistas, a única intenção [do evento] foi manter o contato com ex-companheiros”.
O presidente do conselho de R2, Sérgio Monteiro, terminou assim nota publicada após a palestra: “Os tenentes estão de volta, prontos! Dê-nos a missão!”
Publicado na Folha de São Paulo e reproduzido no CristalVox e Pátria Amada Brasil.
A MINHA OPINIÃO É QUE O exercito esta demorando demais para intervir estamos vendo desmandos porn todos os lados comunistas infiltrados em todos os poderes de decisão estão resgando a nossa constituição a dilma acabou de declara que o governa dela esta acima da constituição o dinheiro dos impostos ela gasta do jeito que ela quiser então ela ja e dona do brasil acordem generais antes que as coisas piorem
ResponderExcluirOlha, eu punha muita fé nas FFAA, mas estou vendo que realmente somos um povo sem ninguém para nos defender, sem um mártir, sem homens de culhões para dar um basta nessa roubalheira toda. Será que os generais, os coronéis, os majores, tenentes, cabos e soldados não estão vendo tudo que esta acontecendo? Será que eles não estão vendo a ditadura do Haddad em São Paulo com a indústria das multas, as ciclofaixas superfaturadas? Será que eles não estão vendo as intenções do governo de desmilitarizar o país? Ou a grana é alta demais pra lutar por um povo medíocre?
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