sábado, 9 de maio de 2015

CHUVA DE PETRODÓLARES!


Não adiantou a chuva de petrodólares com as imagens da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, preso por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

Também não surtiu efeito o som do coro dos sindicalistas que ecoava das galerias da Câmara:

“PT pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”.

O governo petista conseguiu aprovar a primeira medida provisória do pacote de ajuste fiscal, que prevê, entre outras medidas, o corte de benefícios trabalhistas, como o seguro desemprego, o seguro defeso e a pensão por morte.

Depois de tantas humilhantes derrotas, finalmente, uma pequena vitória para a presidente Dilma no Legislativo.

Aliás, vitória só alcançada com a ajuda do PMDB, que já passou a fatura desse apoio.
Os votos do maior aliado do governo nesta primeira fase do pacote de maldades da mandatária tem um preço: o partido do vice-presidente Michel Temer exige, agora, como contra-partida, as nomeações para setenta cargos do segundo escalão.

Já o PDT, outro aliado, mas que votou com independência e contra o pacote, deverá arcar com a ira do PT. O partido de Dilma e Lula considerou a postura do PDT, na votação do ajuste fiscal, uma traição ao Governo.

E o planalto já prepara uma retaliação: deverá cortar a cabeça do ministro do trabalho Manoel Dias.

Como se vê, Dilma continua adepta do fisiologismo, negociando apoio político em troca de cargos e outras mamatas. É a prostituição da República.

Até aqui postado foto e texto por: @rachelsherazade
facebook.com/rachelsheherazadejornalista

Comentário: 
O presidencialismo de coalizão à moda lulopetista é um arranjo que, mediante escancarado toma lá dá cá, garante ao Executivo maioria de votos no Parlamento para a aprovação de matérias de seu interesse. Esta é a teoria. Na prática, Dilma Rousseff tem demonstrado que, apesar de ter aparelhado a administração pública a ponto de exibir, nominalmente, uma confortável maioria parlamentar, seu governo se tornou, por culpa dela própria, incapaz de influir decisivamente nas votações mais importantes das duas Casas do Congresso Nacional.
Para que serve, então, a ampla "base aliada" que custou à presidente Dilma Rousseff muitas nomeações ministeriais que certamente teve de engolir consolada apenas pela ideia de que estaria garantindo apoio no Parlamento?


REAGE BRASIL!


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