"Um golpe contra a democracia está em curso desde o último dia 26 de maio e a circunstância que o torna mais ameaçador do que nunca antes na história deste país é a atitude de avestruz que a imprensa tem mantido, deixando de alertar a população para a gravidade dessa agressão.
O decreto nº 8.243, assinado por Dilma Rousseff, que cria um “Sistema Nacional de Participação Social”, começa por decidir por todos nós que “sociedade civil” deixa de ser o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto, segundo padrão universalmente consagrado de aferição da legitimidade desse processo, e passa a ser um grupo indefinido de “movimentos sociais” que ninguém elegeu e que cabe ao secretário-geral da Presidência, e a ninguém mais, convocar para examinar ou propor qualquer lei, política ou instituição existente ou que vier a ser criada daqui por diante em todas as instâncias e entes de governo, diretas e indiretas, o que afeta também os governos estaduais e municipais hoje na oposição.
Apesar da violência desse enunciado, a maioria dos jornais e televisões do país nem sequer registrou o fato... Esse decreto é, na verdade, um excerto do Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que o PT já tentou impor antes ao país também por decreto – nas vésperas do Natal de 2009, no apagar das luzes do governo Lula –, mas que, graças à forte reação da imprensa e consequente mobilização da opinião pública, foi obrigado a abortar.
Depois da rendição do Judiciário com a renúncia de Joaquim Barbosa, só sobra a imprensa. E os feriados da Copa farão com que só haja pouco mais de meia dúzia de sessões legislativas completas em junho e julho somados. Depois é véspera de eleição. É bom, portanto, que ela desperte já dessa letargia, pois não haverá segunda chance: está escrito no PNDH-3 que a imprensa é a próxima instituição nacional a ser desmontada". Por: FERNÃO LARA MESQUITA.
Comentários:
A mídia só vai dar conta quando os depósitos, desse Governo, não caírem nas suas contas!
A omissão é a legitimação, como o fez a Folha de Londrina, com a publicação de artigos favoráveis a este absurdo, por meio de opiniões vazias de pessoas amestradas para defender atos fascistas.
Quantas verdades jornalísticas estão engavetadas, nem sempre por culpa dos jornalistas e sim das organizações de comunicação.
Somente a Internet veio a permitir uma liberdade dos jornalistas mas, mesmo assim, não os coloca em condições de total independência como de fato, não lhe garante a independência financeira como qualquer trabalhador.
Com a Internet o jornalista poderá ser livre, mas, nunca independente dos meios da indústria da informação que lhes dão aparato profissional. Entretanto, as empresas jornalísticas são, de fato, dependentes ou subservientes dos governo que também, são seus clientes na liberação de verbas publicitárias.
Somente a Internet veio a permitir uma liberdade dos jornalistas mas, mesmo assim, não os coloca em condições de total independência como de fato, não lhe garante a independência financeira como qualquer trabalhador.
Com a Internet o jornalista poderá ser livre, mas, nunca independente dos meios da indústria da informação que lhes dão aparato profissional. Entretanto, as empresas jornalísticas são, de fato, dependentes ou subservientes dos governo que também, são seus clientes na liberação de verbas publicitárias.
REAGE JORNALISTAS...REAGE BRASIL!
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