quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
A FÚRIA DA TROPA PTRALHA!
O ex Ministro Joaquim Barbosa voltou a ser alvo da fúria dos petralhas porque, há alguns dias, postou esse comentário em sua conta no Twitter:
“Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça.”
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e ex-relator do mensalão, Joaquim Barbosa, reagiu à fúria da tropa virtual do PT, que passou a bombardeá-lo nas redes sociais. Na noite de sábado, Barbosa pediu a demissão do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) por ter mantido encontros sigilosos com os advogados dos executivos presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal. Reportagem de VEJA desta semana mostra as conversas impróprias do ministro. Não por acaso, os advogados gostaram do que ouviram de Cardozo.
Dirigentes do PT também atacaram Barbosa, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O ex-presidente do Supremo escreveu em sua conta no Twitter: "Sobre as reações aos meus posts recentes sobre confusão entre política e Justiça: meus críticos fingem não saber que hoje sou um cidadão livre".
É obvio que os advogados foram convocados pelo tal Ministro, que acha que pode manobrar a justiça para legalizar corrupções do seu partido. Ter uma proposta e uma promessa de manobra para evitar a delação das empreiteiras já indica que foi o ministro quem chamou os advogados.
O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, classificou nesta quarta-feira como “intolerável” e “reprovável” a reunião de advogados de empreiteiras com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir o futuro dos seus clientes presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR).
“Existe o campo próprio da Justiça e o campo próprio da política. Devem ser como óleo e água e jamais se misturarem. A prisão cautelar dos dirigentes das empreiteiras deve ser discutida, nos autos, perante as Cortes de Justiça.
Intolerável, porém, que emissários dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas, em total desvirtuamento do devido processo legal e com risco à integridade da Justiça e à aplicação da lei penal”, disse Sergio Moro.
“Mais estranho ainda é que participem desses encontros políticos e advogados sem procuração nos autos das ações penais. O ministro da Justiça não é o responsável pelas ações de investigações. Trata-se de uma indevida, embora mal sucedida, tentativa dos acusados e das empreiteiras de obter uma interferência política em seu favor no processo judicial”, completou ele, que endossou as críticas feitas pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre a reunião entre o ministro da Justiça e os advogados.
Fontes: Revista Veja e FOLHA DE SÃO PAULO.
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