terça-feira, 11 de novembro de 2014

DEVASSA EM EMPREITEIRAS E ESTATAIS!


O fim da guerra eleitoral deu à Justiça Federal tranquilidade para analisar o conteúdo da delação premiada e, nos próximos dias, autorizar a Polícia Federal a deflagrar uma nova fase da Operação Lava Jato. Na mira, agora, estão os gigantes das obras públicas, suspeitos de participar do esquema de desvios na Petrobras: as empreiteiras que, segundo as denúncias, pagaram suborno aos partidos da base aliada do governo e que podem levar as investigações para outras estatais federais de peso. 

A nova ofensiva da Lava Jato está sustentada no depoimento do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, prestado no dia 8 de outubro, sob o juramento de dizer a verdade. O relato de Costa, ao qual o iG teve acesso, descreve o escândalo da maior estatal brasileira como a “ponta do iceberg” que esconderia um enorme e invisível bloco de empresas públicas e privadas unidas para desviar dinheiro público.

Segundo Costa, fazem parte do cartel Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, OAS, Iesa, Engevix, UTC e, entre outras, a Toyo Setal.   
Youssef, também por acordo de delação premiada, citou ainda, entre empreiteiras e fornecedoras de material e serviço às obras da Petrobras, várias outras empresas. Nesse grupo estão Engesa, Queiroz Galvão, Rigidez, Treviso, Clyde Union, Muranno, Sanko Sider, MO Consultoria, GDF, Jaraguá Equipamentos, Tomé Engenharia, RCI, KFC e o Labogen.

Paulo Roberto Costa diz que durante anos o esquema foi mantido em segredo porque o alvo da das empresas não se restringia às obras da Petrobras. “Visava (também) hidrovias, ferrovias, rodovias, hidroelétricas, etc, etc, etc...”, revela. Se suas confissões forem verdadeiras, a corrupção pode ter ferido o coração do governo, que são os programas de infraestrutura destinados a alavancar o crescimento econômico e a inclusão social.
Esclarece que os tentáculos do esquema se esparramam para obras em aeroportos, portos, “saneamento básico” e, entre os programas considerados vitrines do governo na área social, o “Minha Casa Minha Vida”. E diz que ninguém deixava honrar os acordos criminosos no caso da Petrobras para não perder outros “nichos” na Esplanada.

Uma nova ferramenta no combate a corrupção junto com a nova Lei Anticorrupção, as delações também estão obrigando as empreiteiras a seguir o mesmo caminho, optando por acordos de leniência, pelo qual, admitem culpa, esclarecem a participação, devolvem parte dos recursos desviados e reduzem a possibilidade de seus controladores irem parar atrás das grades.

O ESQUEMA COMANDADO PELA QUADRILHA PTRALHA VAI IMPLODIR!
REAGE BRASIL!


Fonte: Paraiba.com.br e Gazeta do Povo.

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