=CORTINA DA BURRICE=

A Revolução Russa propôs-se a criar o "paraíso socialista", cujo cardápio foi parido por intelectuais europeus. Na teoria, todos tinham direito a habitação, emprego, comida, escola e ópera. Mas a dieta era parca e o povão queria consumir mais. Daí a necessidade do que Churchill chamou de Cortina de Ferro. 

O governo (socialista) brasileiro fez muito melhor. Abriram tudo, viaja-se à vontade. Mas não cometeram o erro dos russos. A garantia de isolamento do país está em uma educação de péssima qualidade e a conta-gotas. Assim nasceu uma Cortina de Burrice, muito mais eficaz, pois somos um país isolado do resto do mundo. Os que se aventuram ao exterior vão à Disneylândia, um mero parque de diversões, ou a Miami, uma sucursal do Brasil. 

O congresso diante da pressão dos movimentos sociais, aprovou os 10% do PIB para educação, mas apenas para 2023. E, mesmo assim, tal proposição gerou criticas e reclamações de Dilma e seus ministros, sob a alegação de que não há dinheiro.

Dilma demonstra qual a prioridade do seu governo ao destinar  47% do orçamento federal para banqueiros e investidores do setor financeiro, como pagamento da dívida publica, e mais R$ 45 bilhões em desoneração ao setor privado no mesmo ano, permitindo que o Brasil entre as 8 maiores econômica do mundo esteja em 88º em resultados da educação segundo a UNESCO ao mesmo tempo em que o investimento por aluno é menor do a grande maioria dos países!

O dinheiro público em nosso país serve para empresários, banqueiros, contas bancárias de quadrilheiros e ladrões do erário público e até para copa do mundo, que chega a R$ 26 bilhões, mas não para educação. E não venham com a fantasia de usar recursos do Pré Sal (fictício).

Portanto, a frase tão compartilhada nas redes sociais faz todo sentido:

“Dilma pensa que eu sou a copa e investe em mim” ass.: Educação Pública.