quarta-feira, 1 de maio de 2013
NOSSO GRANDE FRACASSO
Se por alguns instantes o Brasil fez parte dos BRICS e despontava como um ponto brilhante no cenário internacional, a visão atual é de uma estrela cadente e já sem muita luz. Esse é o resultado do fracasso da politica econômica do PT, sobretudo no governo Dilma. Mas a origem do grande fracasso nacional já vem de mais tempo e uma das origens é a errada escolha politico-ideológica nas relações exteriores do país. Ou seja, escolhemos o lado errado. Apesar de termos 60% do PIB da América do Sul não conseguimos lidera-la apesar de termos também grande extensão territorial e um enorme mercado consumidor. Os governos petistas conseguiram apequenar nosso país através de fortes relações com nações menos importantes e ou em decadência como Cuba, Venezuela, Bolívia e Argentina. Nossos “acordos” tem levado benefícios a eles e nenhum ao Brasil, incluindo a liderança regional dominada por Chavez, com assistência dos Castro. Essa foi nossa triste realidade. E a nova estratégia brasileira é a suspeita integração com os países mais pobres e ineficientes da América Latina e da Africa.
A América Latina está em grande parte fora da “globalização” dada sua posição geográfica, por estar distante dos grandes mercados e ou politica, por questões ideológicas, Brasil incluído. Enquanto a região cresceu 18% nas últimas 4 décadas aproximadamente, a Ásia cresceu 53%. A China conseguiu entender rapidamente as vantagens da globalização ao contrario do Brasil que não a entendeu e ampliou o protecionismo conduzindo nossa indústria à derrocada e à frustração. Hoje empresas brasileiras produzem melhor e mais barato em países distantes, desde a China ao Paraguai, empregando trabalhadores locais. Por motivos ideológicos, entretanto, afastamo-nos da importante economia mundial e estamos ficando para trás. Um motivo é que enquanto há mais de 20 anos buscamos melhorar nossa infra estrutura e eliminar gargalos logísticos a China resolveu esses problemas em cerca de 5 anos. Nossa politica tributária é igualmente caótica. Questão de ineficiência governamental.
Os latino americanos por questões ideológicas e politicas repudiam o capitalismo mundial e com isso perdem oportunidades comerciais que poderiam trazer grandes vantagens e riquezas à população e o Brasil, maior PIB da região, não valoriza seu potencial econômico e, por motivos populistas, não desfruta do potencial de suas relações com os EUA, dando preferencia a países que não nos beneficiam economicamente. Pelos mesmo motivos os EUA estão ausentes da nossa região enquanto estão cada vez mais presentes na distante Ásia.
Nas últimas décadas quase toda a América Latina observou grande crescimento de renda das classes sociais de menores níveis, que passaram a ser a maioria de sua população. Todos reduziram a pobreza. Essa é a sustentação dos governos populistas que vicejam na região. No entanto, não houve um esforço da maioria dos países na melhoria da educação e cultura do povo, do atendimento à saúde e poucos países melhoraram serviços públicos. Ultrapassando esta fase os governos desse países caminham para uma democracia mais liberal, contrastando com o atual populismo. É possível que então, a América Latina perca seu “complexo de inferioridade “ e relacione-se melhor com as nações mais ricas e desenvolvidas, tirando proveitos econômicos e principalmente , sociais.
Texto de Fábio Figueiredo no Grupo Pátria Amada BRASIL, grande colaborador desse Blog.
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Verdadeiro ciro e Fábio Figueiredo.
ResponderExcluirEm vez de se alinhar com Europa, Estados Unidos por exemplo, vai buscar Bolivarianos, Cuba, Irã...e ainda querem liderar e participar do BRICS.
ResponderExcluirGente, o maior risco é deixar esses picaretas socialistas tomar conta dos 3 Poderes. Contem comigo tambem.
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